Grandes áreas Literatura goiana / Literatura brasileira

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Manuel Lopes de Carvalho Ramos (1864 - 1911) - foi um escritor baiano, que morou e produziu literatura em Goiás. Ele tornou-se um exemplo da Literatura feita em Goiás, porque ganhou relevância ao escrever o poema épico "Goyania", em 1896, na cidade de Caiapônia (Goiás). A obra traz uma reflexão sobre os genocídios causados no estado de Goiás após a chegada de europeus. O nome de seu poema foi a inspiração do nome da capital goiana, Goiânia. Manuel Lopes de Carvalho Ramos era pai do ilustre escritor goiano, Hugo de Carvalho Ramos. A obra foi publicada em 1896 na cidade do Porto, em Portugal, pela tipografia a vapor de Arthur J. de Sousa. Tem um exemplar na BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO , um no INSTITUTO CULTURAL JOSÉ MENDONÇA TELES e outro enterrado em algum lugar da Praça Cívica, em 24 de Outubro de 1933, junto com outros objetos introduzidos na Pedra Fundamental da Construção da Capital (Goiânia).

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Desde a 1a. edição deste livro, feita em 1917, pela Revista dos Tribunais do Rio de Janeiro, até hoje em que o Instituto Cultural Brasil Central (ICBC) lançou esta 9a. edição este livro não deixa de ter um prestígio reconhecido pelo público leitor e pela crítica. O poeta e crítico Gilberto Mendonça Teles, em "Notas para a 8a. edição de Tropas e Boiadas" faz uma análise de todas as edições havidas até àquela data (1998), apresenta uma cronologia da vida e obra do ilustre Autor, faz pequenas observações de grande valor formal sobre "a escrita elegante mas "rústica" de Hugo de Carvalho Ramos" afirmando que esta "se produziu entre o estilo elegante de Coelho Neto e Euclides da Cunha, com forte apelo nacionalista de uma consciência crítica regional". Igualmente famoso o prefácio de M. Cavalcanti Proença, feito para a 5a. edição deste clássico regionalista, trata do que o crítico intitulou de "Literatura do Chapadão". Desde o inicio de leitura é fácil de ver que o estudo da expressão regional é a trilha que nos levará à compreensão da obra desse escritor goiano - afirma Proença. Tem, pois, o leitor diante de si um livro clássico e canônico da literatura feita em Goiás.

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Este livro reúne estudos realizados por pesquisadores integrados aos projetos de pesquisa “Configurações do lirismo na poesia goiana contemporânea”, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), com bolsa de Pós-Doutoramento e auxílio para a pesquisa, concluído em junho de 2017; e “Apresentação da poesia goiana: de 1948 aos dias atuais”, em andamento. Estes projetos são vinculados à Rede Goiana de Pesquisa em Leitura e Ensino de Poesia,1 e executados na Universidade Federal de Goiás, na Universidade Estadual de Goiás e no Instituto Federal de Goiás.

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"De ouro em ouro" - livro-box de Miguel Jorge foi realizado pela AGEPEL - Agência de Cultura do Estado de Goiás e produzido pela Casa Brasil. A caixa contém um rico material com 1 livro de poemas; 1 CD-Rom com poemas interpretados pelo autor e 15 gravuras assinadas pelo emérito pintor goiano Roos.

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Neste livro, o médico, político e intelectual goiano Antonio Americano do Brasil (1891-1932) elabora "crônicas" históricas - abordando aspectos da sociedade goiana, ressaltando aspectos políticos e administrativos locais, incluindo um capítulo de memórias, específico sobre a pessoa e o governo de Cunha Matos (1823-1826). Os documentos de Americano do Brasil foram selecionados e comentados pelo escritor Humberto Crispim Borges (1918-2015). O historiador e o leitor apenas curioso pelos temas históricos encontrará nesta obra elementos imprescindíveis para aprofundar o estudo da história goiana.

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Livro originalmente elaborado pelos professores Álvaro Catelan e Augusto J. M. Goyano para suprir lacunas no ensino da literatura goiana em nossas escolas, este pequeno manual (súmulas) cobre um largo período da nossa arte literária, desde os primórdios do período de influência clássica (1787-1830) aos anos 1970, e segundo os autores "o material consubstanciado nas obras referidas representa a própria evolução histórica da literatura em Goiás e traceja as definições intelectuais do Estado desde as primei-ras manifestações literárias, até o presente."

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Amplo levantamento feito por Carlos Alberto Bastos de Matos (1946-2004) sobre a vida do poeta Ygino Rodrigues, nascido na Cidade de Goiás, em 1872; faleceu em Franca (SP), em 1907. O estudo contém aspectos históricos sobre o poeta goiano, bem como seleção de poemas, alguns inéditos.

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Este livro de Americano do Brasil foi lançado em 1846, como edição-prêmio do mais antigo concurso literário em vigor até hoje, no Brasil -- a "Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, criada pelo decreto-lei n.0 475, de 25 de Março de 19-M. Prefeitura Municipal de Goiânia e gerida pela União Brasileira dos Escritores (UBE)/Seção Goiás.

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Este livro do Acadêmico Geraldo Coelho Vaz (1940) apresenta o resultado de mais de duas décadas de pesquisa e levantamento sobre a Academia Goiana de Letras (AGL), sob a forma de textos de valor histórico e pequena seleta de textos dos acadêmicos enfocados na pesquisa.

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Livro raro do acervo da Universidade Federal de Goiás (UFG), de Autoria da poetisa Leodegária de Jesus. É sua segunda e última obra, publicada em Uberlândia, em 1928. Segundo o biógrafo de Leodegária, o professor Basileu Toledo França, "apesar de pequena produção literária (...)não é tão pouco assim se se considerar a vida da poeta, bem como as dificuldades da época para alguém imprimir um livro a mil quilômetros do mar. Em pleno sertão".

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Coelho Vaz traça nesta obra o perfil de alguns dos mais ilustres escritores goianos que passaram pela Academia Goiana de Letras (AGL), tais como: Altamiro de Moura Pacheco, Bernardo Élis, Demóstenes Cristino, Gastão de Deus Victor Rodrigues, Humberto Crispim Borges, José Lopes Rodrigues, José Mendonça Teles, Ursulino Leão e Zoroastro Artiaga.

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